O aquecimento das tensões entre o eleitorado brasileiro nas eleições de 1988, especialmente quanto às disputas pela cadeira presidencial, tem sobressaltado alguns. Acusações recíprocas imputam aos adversários acusações sobre desrespeito e agressividades. É natural e já era esperado, posto que esse eleitorado entende que está em jogo as opções para a condução do país sob ideais que podem vir a afetar suas vidas, liberdades e bem estar futuro.

É preciso, no entanto, ter a franqueza corajosa de separar aquilo que são meras ofensas de parte a parte, daquelas que são acusações de deslavadas inverdades, daquelas outras que, efetivamente, extrapolam os insultos e se transformam em condutas efetivamente praticadas.

Em relação a esse ponto crucial, nos parece que os que andam pregando a violência e, até mesmo efetivamente, agredindo aos outros são justamente esse pessoal de esquerda. Eles outros [da esquerda] é que discursam ódio, alardeando ameaças, prometendo “derramamento de sangue” e outras coisas piores. Muitos exemplos em textos e vídeos pela internet estão disponíveis.

Esses outros [da esquerda], deliberadamente e maliciosamente, associam as pessoas de direita com ideias abomináveis e absurdas como o nazismo e o fascismo – sendo este um insulto inominável para aqueles que professam a doutrina judaico-cristã -, evidenciando que não admitem e nem mesmo concebem a existência do pensamento conservador que, aliás, é a opção da maioria da população do mundo ocidental.

Concordo que não se deva, absolutamente, pregar a violência contra quem possua ideais distintos dos nossos. Entretanto, não se pode capitular diante da perfídia de ideias que, no fundo, são covardes, sectárias e opressivas.

Portanto, diante da declarada ignomínia dos vorazes não se deve abdicar à legítima defesa de quem esteja em situação vulnerável, muito menos renunciar à legítima defesa de si próprio.

“Si Vis Pacem Para Bellum”

[“Se desejas a paz, prepara-te para a guerra”]

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